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Obras de Djanira participam de mostra dedicada a Elisa Martins da Silveira no MAR
{"time":1733748460760,"blocks":[{"type":"paragraph","data":{"text":"O Museu de Arte do Rio apresenta a exposição Elisa Martins da Silveira com curadoria de Marcelo Campos, Amanda Bonan, Thayná Trindade, Amanda Rezende, Jean Carlos Azuos e Felipe Scovino, curador convidado. "}},{"type":"paragraph","data":{"text":"A mostra tem como objetivo rever aspectos da produção cultural do Brasil ao contextualizar a produção artística da pintora piauiense junto a outros artistas de sua geração, como Djanira da Motta e Silva, que tem duas telas na coletiva. Ciranda (s/d) e Moça na Janela (1962) são dois óleos sobre tela da Coleção Banerj / Museu do Ingá - Museu de História e Arte do estado do Rio de Janeiro."}},{"type":"paragraph","data":{"text":"A obra de Elisa foi caracterizada pela historiografia da época como “primitiva” ou “naïf”, refletindo as tendências classificatórias predominantes na época. O mesmo aconteceu com Djanira, que declarou nos anos 70 “Eu sou ingênua, mas minha pintura não”, quando alguns críticos a denominavam de primitiva."}},{"type":"paragraph","data":{"text":"“A exposição é para desfazer a nomenclatura naif, é para rever a História da Arte e é para mostrar a potência dessa mulher nordestina, uma artista que convive com a geração que fomenta a arte pós-moderna e contemporânea. O trabalho da Elisa mostra a possibilidade da gente entender um Brasil pelo viés popular, que também exerce conhecimento e pensamento em torno de cor e forma”, afirma Campos, curador chefe do MAR."}}],"version":"2.18.0"}
Publicado em 09.12.2024